Hoje após ler um artigo de São João Bosco, fiquei maravilhado de saber que este homem nascido em Murialdo, aldeia de Castelnuovo de Asti, mesmo tendo perdido seu pai aos dois anos de idade, e tendo que enfrentar a vida trabalhando para ajudar na alimentação familiar, nunca desistiu do sonho de profetisar a palavra de Deus. Nesse momento fiquei imaginando como ja ouví tantas pessoas culpando seus pais por não conseguiram realisar seus sonhos de criança devido o trabalho pesado que tinham que praticar em sua infância. É diante disso meus irmãos que hoje decidi partilhar com vocês a vida deste tão adimiravel homem de Deus.
Considerado Apóstolo da juventude no século XIX, D. Bosco foi escritor, pregador e fundador de duas congregações religiosas, tendo sobretudo exercido admirável apostolado junto à juventude, numa época de grandes transformações. Dotado de discernimento dos espíritos, dom da profecia e dos milagres, era admirado pelos personagens mais conhecidos da Europa no seu tempo. Assim como a José do Egito, filho de Jacó, a Providência falava a ele, em sonhos e aos nove anos de idade teve seu primeiro sonho profético, no qual sob a figura de um grupo de animais ferozes, atraves da sua ação, vão se transformando em cordeiros e pastores e assim foi-lhe mostrada sua vocação de trabalhar com a juventude abandonada e fundar uma sociedade religiosa para dela cuidar.
Extremamente dotado, tanto intelectual quanto fisicamente, mesmo pequeno de estatura, tinha força e coragem para meter medo em seus companheiros de sua idade de tal forma que, quando havia brigas, disputas, discussões de qualquer gênero, ele era o árbitro dos contendores, e todos aceitavam de bom grado a sentença. Era um líder nato.
Observador como era, aprendia os truques dos saltimbancos e prestidigitadores, de maneira a atrair seus companheiros para seus jogos e pregação, pois desde os sete anos foi um apóstolo entre eles. Órfão de pai e muito pobre para estudar para o sacerdócio como pretendia, e tendo sobretudo a incompreensão do meio-irmão, que o queria no campo, aos 12 anos a mãe lhe pôs sobre os ombros um bornal com alguns pertences e o enviou a procurar trabalho nas fazendas vizinhas. Assim o adolescente perambulou pela região, servindo de garçom num café, de aprendiz de alfaiate, de sapateiro, de marceneiro, de ferreiro, preceptor, tudo com uma muita perfeição naquilo que fazia. Com sua piedade profunda, capacidade de trabalho e senso de organização, D. João Bosco conseguiu manter a família, mesmo numa época tão difícil para a Europa como foi a do início do século XIX, dilacerada pelas cruentas guerras napoleônicas. Além do irmão do meio ele ainda tinha outro irmão, dois anos mais velho estava entrando na adolescência.
Possuía um vivo discernimento dos espíritos, onde mesmo ainda muito pequeno, já estudava o caráter de seus companheiros. Olhava-os na face e habitualmente descobria os propósitos que tinham no coração. Foi essa preciosa qualidade que o ajudou no apostolado com a juventude.
A vida de São João Bosco é um milagre constante. Aos que conhecem sua historia sabe que é humanamente inexplicável como ele conseguiu, sem dinheiro algum, construir escolas, duas igrejas: uma sendo a célebre Basílica de Nossa Senhora Auxiliadora, prover de máquinas específicas suas escolas profissionais, nutrir e vestir mais de 500 rapazes numa época de carestia.
Para Pio XI, "em D. Bosco o sobrenatural havia chegado a ser natural; o extraordinário, ordinário; e a legenda áurea dos séculos passados, realidade presente" Quando mais ele precisava e menos possibilidade tinha de obter dinheiro, aparecia algum doador anônimo para lhe dar a exata quantia necessitada. Mas ele empenhava-se também em promover rifas, leilões e tudo que pudesse render algum dinheiro para sua obra.
Educador ímpar, e sobretudo eficaz diretor de consciências, vários de seus meninos morreram em odor de santidade, sendo o mais conhecido deles São Domingos Sávio. Dom Bosco escreveu-lhe a biografia e a de vários outros.
Necessitando Dom Bosco de ajuda para seu apostolado incipiente, não teve dúvidas em ir pedi-la à sua mãe, já entrada na velhice e vivendo retirada junto ao outro filho e netos. Essa mulher forte pegou alguma roupa e objetos de que poderia necessitar, e, sem olhar para trás, seguiu seu filho a pé, nos 30 quilômetros que separavam sua vila de Turim. Tornou-se ela a mãe de tantos "birichini", aos quais alimentava, vestia e ainda dava sábios conselhos. Foi seguindo seu costume que seu filho instituiu as belas Boa Noite, ou palavras edificantes aos meninos antes de eles irem dormir.
Escrevendo a reis e imperadores
Escrevendo a reis e imperadores
São João Bosco mantinha uma correspondência intensa, escrevendo para imperadores, reis, nobreza, dirigentes da nação, com uma liberdade que só os santos podem ter. Assim, transmitiu ao Imperador da Áustria um recado memorável de Nosso Senhor para que ele se unisse às potências católicas, a fim de se opor ao poderio crescente da Prússia protestante. Escreveu também à nossa Princesa Isabel, recomendando-lhe seus salesianos no Brasil. Ao rei do Piemonte, prestes a tomar medidas contra a Igreja, alertou-o da morte que reinaria no palácio, caso isso ocorresse. Como o soberano não voltou atrás, quatro membros da família real se sucederam no túmulo, em breve espaço de tempo.
São João Bosco morreu em Turim a 31 de janeiro de 1888, sendo canonizado por Pio XI em 1934.
Que esta historia meus irmãos não fique parada em sua vidas e em seus corações. Passem ao maior numero de pessoas possíveis. Leiam também as historias de outros santos, Pois mesmo após suas mortes, eles ainda tem muito para nos ensinar.
Ainda hoje existem pessoas que não acreditam que seus sonhos possam ser realizados. “Ensine-as a serem mais persistentes e objetivas. Leiam a palavra (Bíblia). Busquem conhecimentos! Passe o evangelho a todos os homens. Ensinem, mesmo que seja de uma forma divertida, as nossas crianças, algumas histórias dos santos de nossa igreja".
Agindo assim, Tenho certeza que algo em sua vida vai mudar!
A PAZ meus irmãos!
Que as bençãos do sangue do crucificado desçam sobre nós!

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